Max Matos
Jornalistas e entrevistados abusam da linguagem formal
É irritante quando lemos uma matéria ou assistimos a uma entrevista na TV e que ficamos sem entender totalmente as respostas do entrevistado.
É que cada profissional fala direcionando-se exclusivamente a sua própria classe, e não para o público em geral como deveria. Assim são, os advogados, os médicos, professores, empresários e até os políticos.
Os jornalistas também não são diferentes. Fiéis ao formato redacional que aprenderam na faculdade e crentes que estão agradando, usam suas analogias, metáforas, expressões e vernáculos incomuns e acabam não sendo entendidos pelos leitores, porque muitas vezes até por exibicionismo radicalizam no uso da linguagem formal, e isso é um saco. O leitor as vezes precisa até do auxílio de um dicionário para entender o que é dito ou escrito.
Também as pessoas comuns, de um modo geral, quando são abordadas nas ruas por uma equipe de TV ou quando falam publicamente, se focam nas suas classes socioculturais, ficam preocupadas em serem criticadas, acabam não sendo entendidas deixando de atingir o objetivo principal e as vezes até se perdem.
O mais autêntico mesmo é o povão semi-analfabeto, que não tem compromisso com ninguém, e soltando as suas pérolas; “nós vai”...nós pode”, ..."a gente vamos", acabam sendo entendidos por todos.
Estas pessoas são as mais felizes porque não são atingidas pelo mal da vaidade, da individualidade, da satisfação a terceiros e da insuportável, hipocrisia.
Max Matos, dizendo tudo.
Manifestantes de araque
São todos manipulados.
Só vão pras ruas por folia, pra dançar e comer mortadela. Ou bater panelas nas janelinhas dos apartamentos.
A prova aconteceu agora com essa indecência que nos empurraram goela-abaixo que foram os 1.700 bilhões pra campanha eleitoral que vamos ter que pagar.
Mas como todo Congresso tem um só interesse não há gritaria, só silêncio. Aí a esquerdinha patética não vai alugar 700 ônibus e nem distribuir as toneladas de mortadelas. Aí não tem a palhaçada de Greve Geral sem causa e sem sentido só pra parar o país e atrapalhar a vida de quem quer trabalhar, ir pra escola, ir ao médico, pois o povo por si só não faz protestos. Tem que ser manipulado. ...Êta povo!
Max Matos, dizendo tudo
O escravocrata versão 2017
"Mesmo que um trabalhador seja encontrado em condições degradantes a dignidade humana, se ele não estiver impedido de ir e vir, tal situação não irá caracterizar que ele esteja em condições de trabalho escravo".
Foi o que propôs o ministro do trabalho, Ronaldo Nogueira (PTB), por meio da Portaria nº 1.129, publicada na segunda-feira, dia 16. Ele é pastor evangélico, pode?
Safado! É o desespero de Temer pra agradar a bancada ruralista e ganhar os votos necessários pra se safar dos processos que o levariam a perder o mandato.
Ainda bem que a ministra Rosa Weber do STF, vetou esta indecente proposta.
Pelo menos, por enquanto, né?
Max Matos, dizendo tudo
Trio cultural e imortal
Setembro de 2013:
Aconteceu no Solar do Ferrão no Pelourinho, um momento cultural intitulado Amigos, como parte da mostra "Carybé ilustra Jorge Amado". Uma roda de conversa cujo tema foi a amizade entre o célebre escritor Jorge Amado, o artista plástico Carybé e o fotógrafo Pierre Verger.
Participaram desse bate-papo: Solange Bernabó, curadora da mostra e filha de Carybé; a escritora Myriam Fraga, diretora da Fundação Casa de Jorge Amado, acadêmica, ocupante da cadeira 13 da Academia Baiana de Letras; e do escritor José Barreto, autor do livro "Carybé, Verger e Jorge - Os obás da Bahia".
Ao final do evento foi sorteado entre os presente alguns exemplares do livro "Carybé, Verger e Jorge - Os obás da Bahia".
Eu não fui sorteado, mas fui premiado com a honra de posar ao lado dos protagonistas do encontro: Solange Bernabó, Myrian Fraga e José Barreto.
* A escritora Myrian Fraga viria a falecer em 2015.
Max Matos, dizendo tudo.
O garoto Paul
Apesar dele ter sido meu ídolo nos anos 60, confesso que inicialmente não me atraiu ir ao seu show.
Moro aqui no Jardim Baiano e na hora do grandioso espetáculo, ouvindo o som da minha varanda que fica apenas há 100 metros da Arena Fonte Nova, bateu um doloroso arrependimento do qual jamais vou me perdoar.
O Impressionante é que o cara com 75 anos tá inteirão, com a mesma cara de menino, esbelto, muito cabelo e amado por uma geração que ainda não havia nascido quando ele já era consagrado nos Beatles e com o final da banda seguiu uma brilhante carreira solo de merecido sucesso.
Isso vem confirmar a emblemática frase do nosso eterno Belchior há muito tempo, talvez se referindo a pouca renovação de ídolos nas artes através dos tempos e de que o talento não tem idade. Disse o saudoso poeta: "Nossos ídolos ainda são os mesmos, e as aparências não enganam não".
É a pura verdade! E estão aí dezenas deles. Em nível de Brasil, temos o rei Roberto Carlos, Caetano, Gil, Chico e Milton, afora o grande número de corôas estrangeiros que continuam encantando o mundo. Todos contemporâneos de Paul, daquela época marcante, daquele tempo mágico.
Que vivas ainda muito, caro Paul McCartney!
Max Matos, dizendo tudo.
O grande polvo do crime e seus longos tentáculos
Em setembro de 2011 quando da ocupação do Complexo do Alemão no Rio de Janeiro, o Estado reagiu impondo ao crime organizado uma derrota acachapante que todos lembram.
A sofrida população dos morros cariocas, vivia abandonada pelas autoridades desde o malfadado governo de Leonel Brizola, que por conveniências políticas evitava o confronto com os traficantes que assumiram as favelas impondo aos moradores longos anos de medo, ameaças, violências, submissões, condenações e execuções sumárias.
Em fevereiro de 2001, eu havia escrito na coluna Espaço do Leitor do jornal A Tarde sobre esse assunto, quando tachei o crime organizado de "poder paralelo", expressão hoje admitida, mas rechaçada na época quando recebi sérias criticas, inclusive de cariocas radicados aqui em Salvador. Naquele artigo, fui hilário quando falei do fuzil AR-15, a vedete da época, me referindo a ele como de "uso exclusivo dos traficantes", numa alusão irônica à expressão comumente usada para denominar as armas especiais e que servem as forças bem.
É claro que os efeitos colaterais da operação já eram esperados como; a fuga e migração dos bandidos para outros locais e até ultrapassando divisas, assim como a ação de maus policiais nas UPP's que num típico e costumeiro abuso de poder, causariam também alguns prejuízos aos decentes moradores.
Os conflitos após a ocupação entre a polícia e moradores, ainda acontecerão por um bom tempo, porque o poderoso e resistente “Polvo do Crime”, tem os seus sete longos e eficientes tentáculos prendendo toda a sociedade: Eles imobilizam as classes, alta, média, baixa e miserável. Mas tem o respaldo; Na Política, pois muitos parlamentares foram eleitos com apoio dos traficantes e estão lá a seus serviços. Na Justiça, através dos advogados que defendem o crime e se constituem em verdadeiros cúmplices dos bandidos. Tudo isso escancarado e constantemente mostrados nos noticiários.
Nessas ações o número de marginais abatidos pela polícia foi e ainda está sendo relativamente baixo. Não que eles não mereçam, mas isso evita que os oportunistas defensores dos "Direitos Humanos" aproveitem para aparecer como falsos humanos, que só defendem bandidos, mas que não aparecem quando as balas perdidas ceifam as vidas de crianças inocentes, cidadãos de bem e principalmente quando bons policiais são abatidos na defesa da sociedade, deixando viúvas e órfãos. Aí nenhum ativista dos Direitos Humanos, aparece.
Max Matos, dizendo tudo.
O povo continua dormindo
A grande prova foram as manifestações de junho de 2013.
O primeiro movimento popular da era contemporãnea que fez os maus políticos comprovadamente temerem o povo. Desapareceram da mídia e se esconderam durante a Copa das Confederações.
Semanas depois começaram a promover Audiências Públicas para ouvir a população e o envio de mensagens simpáticas via internet.
Quando a "poeira baixou" com a acomodação do povão, eles voltaram a ser o que sempre foram.
É claro, eles sabem que o povo é... FOGO BRANDO.
Max Matos, dizendo tudo
Professores: Eles marcam as nossas vidas
A minha modesta homenagem a esses injustiçados mestres na formação da sociedade. Em particular ao meu filho MAX MATOS JR, e extensivos aos amigos professores, em especial a minha primeira professora, a qual me emociono ao lembrar e escrever sobre aquela pessoa que foi a minha primeira referência social. Paciente, sábia, acolhedora e dedicada. Nunca mais a vi, mas guardo na lembrança vivamente a sua imagem.
Professora JUDITE MENDONÇA; Aonde estiveres, saiba que nunca deixarei de te amar.
Max Matos, dizendo tudo.
Palavras que se perderam no ar
"Quando Pelé fez o seu milésimo gol em 1969, ignorou aquela inédita conquista colocando-a em segundo plano, e num gesto de humildade e espírito social surpreendeu a todos clamando pelo futuro das criancinhas abandonadas do Brasil.
Ao invés de o aplaudirem, muitos céticos ao seu sucesso o ridicularizaram ao invés de ouvi-lo.
Naquela época, o hoje traficante FERNANDINHO BEIRA MAR tinha apenas três anos de idade. O também traficante Marcos Camacho, o MARCOLA, ainda não havia nascido e o crime organizado também não existia.
Se o rei fosse ouvido, políticas públicas atingiriam as favelas de todo o Brasil e, provavelmente ambos, não seriam hoje esses monstros que são, assim como: 'Nem, Helias Maluco, Uê, Marcelo PQD, Rogério 157' e milhares de outros, não seriam marginais e a violência no país não teria atingido estes índices assustadores, com certeza".
Max Matos, dizendo tudo.
Encontro inesquecível, memórável e auténtico
Foi em 1979, onde não houve demagogia, vaidade, proselitismo, preocupação com as câmeras, com as próprias imagens, com os flashes ou outras coisas menores.
Que bom seria se as aparições e encontros de políticos, dos grandes líderes internacionais e autoridades de todos os seguimentos, tivessem também esta mesma pureza e sinceridade.
Madre Tereza hoje é santa. Irmã Dulce, em breve será também.
Max Matos, dizendo tudo.
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