Este é o título do filme que mostra basicamente a vida do pintor francês Paul Gauguin no Taiti, para onde um dia se refugiou, desencantado pelo insucesso de suas obras no seu próprio país e buscando assim fugir da pintura com padrões europeus, mudando para a pintura mais liberta e selvagem.
Lá, ele se embrenhou na selva enfrentou a fria solidão, a doença, além da costumeira embriaguez e a pobreza que sempre o acompanharam.
Lá também ele conheceu se apaixonou e casou pela segunda vez com uma indígena por nome Tehura, que viria a se tornar tema da maioria de suas obras.
O final não foi muito feliz, pois Tehura o traiu com um jovem vizinho deixando-o sofrido ao ponto de quase matá-la, mas optou por uma tentativa de suicídio que não deu certo.
Confesso que não sabia que esse gênio da pintura, foi também ceramista, escultor e gravurista. Como a maioria dos artistas da sua época, Paul Gauguin (muito bem interpretado pelo ator Vincent Cassel) morreu miserável aos 54 anos nas Ilhas Marquesas, Polinésia francesa.
Assisti o filme, gostei e recomendo.
Max Matos, dizendo tudo.