A tragédia da Boate Kiss ocorrida em 2013 em Santa Maria no Rio Grande do Sul que matou 242 pessoas, serviu apenas de propaganda de fachada para os prefeitos e autoridades de todo o Brasil, que se aproveitaram politicamente dos momentos de comoção para alardearam providências, como se já estivessem preocupados antes. Mentira Pura fachada. Apenas provaram que os poderes públicos são insensíveis quando se trata de segurança da população, e só tomam providências após os acidentes acontecerem.
Aqui em Salvador não foi diferente. A prefeitura esbravejou, depois cansou e flexibilizou. A própria Sucom, (hoje Sedur) segundo matéria do jornal A Tarde na época, notificou 28 boates e casas de shows em Salvador e constatou que apenas 10 seguem as normas estabelecidas de segurança, num trabalho realizado entre fevereiro e julho daquele ano.
Falta de alvará de utilização de som, ausência de portas de saídas de emergência que são fundamentais, seguranças despreparados, além de outras irregularidades, em detrimento da população e em benefício dos empresários gananciosos que só pensam em faturar e ainda contam com a benevolência dos órgãos públicos, e com isso elas continuam funcionando lotadas normalmente toda semana. Culpa também da galera, que pra curtir a balada adoidado, não tá nem aí.
A população está entregue à própria sorte. Eu é que não entro mais em nenhuma delas porque não confio nos donos dessas arapucas (que são muito bons de cobrar até o que a gente não consome), e muito menos nas fiscalizações.
Max Matos, dizendo tudo.