Em junho de 2013, aconteceu a maior manifestação popular da era contemporânea no Brasil, que reivindicava o Passe Livre e tinha como um dos lemas a independência de ação sem participação de partidos o que desagradou a todos eles principalmente o PT, ao ponto do então ministro chefe da secretaria geral da presidência da república Gilberto Carvalho, que indignado soltou uma "pérola" ao afirmar que, "manifestação popular sem apoio de um partido era golpe".
Vejam o conceito de liberdade de expressão desse cidadão. Isso significa que a expressão "Golpe" sempre foi um discurso preparado pra desqualificar qualquer futuro ato desfavorável ao governo e as esquerdas. É como um time de futebol que perde o jogo e culpa o árbitro pra desmerecer o vencedor. E a oportunidade aconteceu quando iniciou-se os movimentos para depor a presidenta Dilma através do Impeachment que é um recurso constitucional. A manobra foi pra fazer a militância repetir e disseminar para que o povão e até pessoas esclarecidas também acreditassem e ficassem repetindo.
Outra coisa é chamar o atual presidente de "ilegítimo". Ora! Temer pode ser corrupto, mas não está no cargo de forma ilegítima pois chegou lá pela lei, afirmar o contrário é uma incoerência à própria lei e a nossa gramática, levando a população a entender essa expressão de forma errada. Até porque chamar Temer de golpista não é nenhuma ofensa. E o tal "golpe" que falam, foi apenas o que ocorre constantemente no próprio Congresso, nas assembléias legislativas e nas câmaras municipais à toda hora, quando parlamentares articulam para mudar algo combinado contrariando outros até do mesmo grupo político.
Max Matos, dizendo tudo.