Especula-se a candidatura do ex-ministro do STF, Joaquim Barbosa a presidência da República.
Eu entendo não ser interessante, pois presidir um país parlamentarmente antiético como o nosso, é muito diferente de presidir o Supremo. Ele seria manietado literalmente.
Barbosa foi muito importante como ministro. Ele fez, muito pela justiça brasileira. Só que no STF, ele era um "Estranho no Ninho". Tinha o mundo esquerdista todo contra ele além daqueles que não estavam acostumados com um ministro corajoso que cumpriu o seu juramento não se flexionando pelo fato de ter sido indicado pelo presidente Lula e por isso era chamado pelos tendenciosos de, "traidor".
Sem apoio nem dos próprios colegas que seguiam a chamada, "cartilha da gratidão pela indicação" inclusive do traíra, Marco Aurélio Mello, teve que antecipar (leia-se renunciar) a sua aposentadoria.
Mas suas reações contribuíram para popularizar e dar mais visibilidade ao STF, até então fechado nas suas ações duvidosas e distante do alcance visual da população, que não sabia das decisões políticas e tendenciosas alí praticadas, lideradas pelo ministro petista, Ricardo Lewandowski, com quem Barbosa tinha folclóricos e constantes "arranca-rabos".
O que pecou nele foi a ausência de um bom assessor pra fazê-lo controlar-se nas respostas incontinentes diante das provocações previamente elaboradas pra tirá-lo do sério, e que acabavam sempre conseguindo.
Max Matos, dizendo tudo.