Ele foi o primeiro artista "cancelado" no Brasil. Foi um fenômeno nos anos 70. Um cantor perfeito e um comunicador como nenhum outro.
Por ser ingênuo, foi levado ao erro, e por isso massacrado por aqueles cujo seu sucesso incomodava.
Mas a vida é assim. Você acerta 100%, quando falha em 1%, é execrado impiedosamente.
É assim, essa nossa implacável humanidade.
Quem encabeçou e promoveu essa onda de "Simonal dedo duro" foi o cínico e dissimulado, cartunista Ziraldo com seu colega Jaguar, junto com Millôr Fernandes, Henfil, e o jornalista Sérgio Cabral, (pai do ex-governador que está preso e condenado por detonar os cofres públicos do Rio de Janeiro) todos comunistas de carteirinha. Eles criaram nos anos 70 o tabloide que foi, O PASQUIM, que era a única oposição jornalística ao governo militar.
A razão do ódio ao cantor, era porque eles achavam que por Simonal ser um negro famoso e com tamanho poder de comunicação, deveria usá-lo contra o então governo militar se integrando ao famigerado tabloide.
Daí a revolta, seguida da abominável calúnia que cerceou o trabalho do artista deixando-o sem poder exercê-lo até morrer, pois ninguém queria contratá-lo com medo de represálias.
Todos eles que ainda estão vivos, devem amargar isso nas suas consciências. Se é que as têm, né?
Max Matos, dizendo tudo.