No último dia 8/8 no Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, aconteceu o lançamento do livro, EXU - Èsu Elegibára é Vòdun Legbà, do escritor e amigo, Adelson Brito. Um cara que eu vi menino no bairro do Tororó. (Só que eu também era menino, apenas um pouco mais velho, né?). rsrsrs.

Exu, é o orixá da comunicação, da paciência, da ordem e da disciplina. É o guardião das aldeias, cidades, casas e do axé, das coisas que são feitas, e do comportamento humano.

A obra é um aprofundamento do autor no universo incógnito do candomblé, seus orixás e seus mitos, representados através de sua música própria, com letras na língua Iorubá, mostradas num CD-Encarte que acompanha o livro.
Um trabalho que merece ser conhecido até mesmo pelos praticantes da religião.

Max Matos, dizendo tudo.

Independente da Flipelô, foi lançado na mesma semana no espaço Casa de Jorge Amado, o livro "Castro Alves - Teatro e Performance" do consagrado escritor baiano, Edward Passos, que é também diretor e encenador teatral.

O livro é resultado de uma trabalhosa pesquisa sobre o gênio que foi o baiano Castro Alves, o qual a grande maioria de nós o conhecia apenas como exímio poeta, ativista atuante, e no lado amoroso um competente "pegador" (rsrsrs), quando na verdade foi também um amante dos palcos como autor, dramaturgo, com vários trabalhos encenados para o teatro.

Esta pesquisa que Edward transcreve neste livro, nos faz reavaliar a história de um jovem que em apenas 24 anos de vida construiu e deixou-nos tamanho legado com ricas obras, e que se vivesse mais, o quão mais enriqueceria a cultura desse país.

Max Matos, dizendo tudo e recomendando esta preciosidade.

                                 "Receita de Poesia em um Dedo de Prosa".
Foi o título do Sarau literário que aconteceu no início deste mês, na Academia de Letras da Bahia, com obras das escritoras poetisas, Cora Coralina (já falecida) e Adélia Prado.

Um belo espetáculo protagonizado pelas consagradas atrizes, Sônia de Paula e Nica Bonfim. Cada uma representando, lendo e interpretando trechos de vários livros dessas duas geniais mulheres que super dignificam a presença feminina na história cultural brasileira.

Foi maravilhoso! Há tempos que eu não saía tão satisfeito de um evento.
A trilha sonora ao vivo, ficou a cargo da violonista, Cecília Beraba, enquanto a jovem Ana Paula, foi a interprete da linguagens de sinais.

Max Matos, dizendo, tudo.

Essa discussão insossa e indefinida sobre a inelegibilidade do inelegível Lula.

É preciso mais respeito com o eleitor que havia sido informado de uma coisa e agora estão lhe fundindo a cuca, empurrando-lhe dúvidas goela-abaixo.

Max Matos, dizendo tudo.

https://g1.globo.com/politica/eleicoes/2018/noticia/2018/08/01/ministro-luiz-fux-afirma-em-decisao-que-lula-e-inelegivel.ghtml

Filiado ao PT, e mais tarde o autor do impeachment de Dilma e da derrocada do partido, Hélio Bicudo morreu.
Bicudo por já ser um jurista renomado na época, foi o homem que deu credibilidade a expansão do PT no cenário político nacional, tornando realidade o sonho dos metalúrgicos liderados por Lula, que não era bem visto. 

O nome de Bicudo deu mais respeito, audição e visibilidade a proposta dos trabalhadores do ABC paulista de criarem um partido próprio, e não continuarem sujeitos ao MDB que se apresentava como representante dos trabalhadores do Brasil.

Max Matos, dizendo tudo.

Ninguém é obrigado a sacrificar sua paz em nome do turismo da Cidade, biriteiros e donos de bares. Aqui, Ó!
E ainda tem um bando de idiotas mal educados, vaidosos e exibicionistas que, apenas por possuir seus veículos com "som de trio elétrico", quer nos impor a compartilhar forçosamente com o mau gosto musical deles.

Sem falar nos infernais carrinhos de vendas de cafezinho e cigarro, os cantores desconhecidos que divulgam os seus CD's num carro com o som a todo volume, com direito a voz chata de um locutor que insiste em maltratar a nossa gramática.

Tem também os famigerados barzinhos de bairros de classes média e da periferia que abusam do limite dos decibéis, indiferentes ao mal estar e desconforto da vizinhança, com seus idosos, enfermos e também os recém nascidos.
Tudo isso é uma questão de cultura, pois infelizmente somos um povo mal educado mesmo.

Max Matos, dizendo tudo.

Antes do lançamento desta novela, houve até ameaça de processo contra a Globo sob a alegação de que teriam poucos atores negros no elenco. O que não se constatou desde quando um dos principais protagonistas é Fabrício Boliveira, ator negro, baiano e vivendo um personagem raro na TV que é um negro rico. Agora, alguns estão reclamando que a Bahia está sendo mostrada de forma pejorativa como antro de prostituição e drogas no que eu discordo, por entender que a proposta da novela não é exclusivamente retratar a Bahia.

Trata-se de mais uma trama desenvolvida como em outras novelas que a Globo já exibiu vividas em outros estados e que abordaram também, o homossexualismo, as drogas, o sexo, traições entre casais, corrupção e todas as mazelas da nossa sociedade como um todo. Até agora não vi nenhuma discriminação com o nosso povo e a nossa boa Terra.

Aliás, é a primeira vez que vejo o autêntico cotidiano de Salvador bem retratado. Com a nossa linguagem e gírias, nosso sotaque, nossa música, além da exposição de imagens da parte nobre de Salvador com suas ruas aprazíveis, prédios modernos dos bairros de Graça, Canela, Vitória e Ondina, tão bonitos quanto os de Rio, São Paulo, e não apenas aqueles lindos, porém já cansativos cartões postais como, Elevador Lacerda, Mercado Modelo, Farol da Barra e Pelourinho, que para o resto do Brasil fica parecendo que a Bahia é só isso, que não cresceu em arquitetura continuando como no tempo do Brasil colônia.

Max Matos, dizendo tudo.

No dia 7 de julho deste, aconteceu no Teatro Sesi Rio Vermelho, a encenação do espetáculo teatro-musical, "Eudemonia - Em memória a uma peça nunca encenada".
O subtítulo, é uma referência à montagem do texto da saudosa escritora Cassandra Rios, que na época da repressão militar foi interrompida bruscamente logo no seu primeiro ato e nunca mais voltou aos palcos.

Cassandra foi autora de mais de 40 romances best-sellers, a maioria censurados. Eudemonia aborda o erotismo, a visibilidade lésbica, a emancipação e o emponderamento feminino, tratados com leveza, bom humor e emoção, todas as questões relacionadas às mulheres.

É estrelada pelas jovens atrizes, Letícia Bianchi, Larissa Libório, Giovanna Bolivera, Isa Werneck, com participação e apoio musical direto, da maestrina e instrumentista, a minha amiga Paola Kaká na foto à minha esquerda.
E a minha direita, minha filha Mirela Matos.

Max Matos, dizendo tudo.

Desmoralizados: Assim estão, o Ministro Raul Jungmann, a PM do Rio e o Exército, porque prometeram elucidar o assassinato da vereadora Marielle Franco e do seu motorista. Já se passaram mais de seis meses e até agora, P... nenhuma!  O empáfico Jungmann, chegou a dizer que era uma questão de dias. Só esqueceu de dizer quantos dias.

Pra mim, houve esbarro. A investigação esbarrou no nome de alguém poderoso. Aí a coisa teve que dar uma freada.

Entendo que as vítimas comuns, e sem notoriedade, não gozam deste mega apoio midiático e também político. Mas a análise tem que ser de forma humana e acima de tudo cristã. E não temperada de sentimentos e preferências ideológicas. Infelizmente é isso que está acontecendo com muitos.

Max Matos, dizendo tudo.

Pra mim, parte dessas verbas destinadas aos partidos para as campanhas eleitorais dos seus candidatos, deveriam ser aplicadas maciçamente em peças publicitárias em rádios e TV's, direcionadas a educação básica do povo. Pois quase todo o mal que assola o Brasil é gerado pela ausência da educação básica.

A falta de cultura gera o desconhecimento de bons hábitos e costumes que dificultam a relação entre as pessoas no dia a dia, sejam entre desconhecidos, colegas de trabalho ou vizinhos, levando-as ao mal estar, a discórdia, chegando até a violência.

Só que para os governantes e parlamentares corruptos, este sonho não interessa. Pois sem educação, o povo é mais fácil de ser manipulado.

Max Matos, dizendo tudo.