Max Matos

Max Matos

Quarta, 01 Novembro 2017 03:24

500 anos da Reforma Protestante

1155 LUTERO.2Fiéis do mundo inteiro comemoram o que aconteceu em 31 de outubro de 1517, quando o teólogo alemão Martinho Lutero ousou romper com o catolicismo e seus dogmas, desafiando a Igreja Católica por discordar dos seus rígidos fundamentos que ele considerava abusivos, dando início à Reforma Protestante. Este acontecimento foi marcado também pelos pedidos de perdão pela Federação Luterana Mundial e pelo Vaticano, em razão da violência entre as partes através dos tempos.

Foi um movimento que mesmo provocando fortes reações veio trazer benefícios e modernidades propostas por Lutero como: A extinção da celebração das missas em latim pra que os fiéis entendessem o que os padres diziam. Ainda assim essa mudança só foi adotada no resto do mundo inclusive no Brasil há uns 50 anos, por aí. A venda de indulgências. Pois a Igreja cobrava dos fiéis, pagamento em dinheiro pela purificação dos pecados ainda em vida. E o celibatarismo dos padres que ele não aceitava, tanto que se casou-se logo depois. A Reforma Protestante exigia fidelidade total ao que dizem os evangelhos e por isso foi também chamada de evangélica, que com o decorrer dos anos deu origem a novas igrejas com denominações como, presbiterianas, luteranas e inúmeras outras até os dias de hoje.

Enfim, Lutero foi um revolucionário, que apesar de tudo não rompeu com a tradição e princípios cristãos. Era fiel às ideias do apóstolo Paulo do qual era um ferrenho seguidor. E a sua corajosa iniciativa, veio provar que nada é absoluto ou definitivo e que verdade nunca está apenas de um lado.

Sou católico convicto, mas sempre entendi e aceitei as reformas de Lutero mesmo sem segui-lo na íntegra, é claro. Mas sou adepto da convivência pacífica e cristã entre todas as religiões, sempre preservando a tolerância, que é também um princípio cristão. Não abro mão disso.
É a razão pela qual eu sou um ardoroso fã do Papa Francisco, que por sinal no ano passado participou na Suécia do lançamento das celebrações do 500º aniversário da Reforma, ao lado de vários protestantes, confirmando assim o seu espírito conciliador em benefício do entendimento da humanidade.

Max Matos, dizendo tudo.

https://www.google.com.br/amp/g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2017/10/fieis-de-todo-mundo-celebram-terca-31-500-anos-da-reforma-protestante.amp

Um problema que a população da nossa cidade continua enfrentando é a poluição sonora. Além dos excessos dos desastrados shows musicais que tiram o sono de muitos moradores, as autoridades públicas parece que fecham os olhos para a exagerada altura do som dos infernais carrinhos que vendem cafezinhos e cigarros. Sabemos que todos tem o direito de produzir pra sobreviver, mas esses equipamentos há muito vêm se proliferando negativamente marcados pela competição entre os seus donos que em função disso foram evoluindo cada qual procurando criar um modelo mais transado e com uma estressante potência de som que os fazem campeões de poluição sonora.

Os habitantes da Cidade mais barulhenta da América Latina (segundo a Organização Mundial de Saúde), sofrem passivamente magoando os seus tímpanos e com música de qualidade duvidosa desses "micro trios elétricos", que ao longo do tempo foram mudando quanto ao seu tamanho. O que era inicialmente pouco maior que uma mala de viajem, hoje já estão maiores que uma moto de grande porte, atrapalhando e cessando a paciência da população.

Até quando a população terá que suportar tanto mal estar? Aliás, eu não consigo entender porque em Salvador qualquer evento público ou não, a sonorização tem que ultrapassar os decibéis permitidos ao ponto dos próprios frequentadores não conseguirem conversar direito porque não podem ouvir um a voz do outro o que provoca um tremendo desconforto. No caso dos carrinhos de som a coisa é bem pior porque eles nos acompanham por onde andamos, incomodando e tirando a nossa concentração em plena via pública.

Max Matos, dizendo tudo.

É irritante quando lemos uma matéria ou assistimos a uma entrevista na TV e que ficamos sem entender totalmente as respostas do entrevistado.
É que cada profissional fala direcionando-se exclusivamente a sua própria classe, e não para o público em geral como deveria. Assim são, os advogados, os médicos, professores, empresários e até os políticos.
Os jornalistas também não são diferentes. Fiéis ao formato redacional que aprenderam na faculdade e crentes que estão agradando, usam suas analogias, metáforas, expressões e vernáculos incomuns e acabam não sendo entendidos pelos leitores, porque muitas vezes até por exibicionismo radicalizam no uso da linguagem formal, e isso é um saco. O leitor as vezes precisa até do auxílio de um dicionário para entender o que é dito ou escrito.

Também as pessoas comuns, de um modo geral, quando são abordadas nas ruas por uma equipe de TV ou quando falam publicamente, se focam nas suas classes socioculturais, ficam preocupadas em serem criticadas, acabam não sendo entendidas deixando de atingir o objetivo principal e as vezes até se perdem.

O mais autêntico mesmo é o povão semi-analfabeto, que não tem compromisso com ninguém, e soltando as suas pérolas; “nós vai”...nós pode”, ..."a gente vamos", acabam sendo entendidos por todos.
Estas pessoas são as mais felizes porque não são atingidas pelo mal da vaidade, da individualidade, da satisfação a terceiros e da insuportável, hipocrisia.

Max Matos, dizendo tudo.

Quinta, 26 Outubro 2017 02:23

Manifestantes de araque

São todos manipulados.
Só vão pras ruas por folia, pra dançar e comer mortadela. Ou bater panelas nas janelinhas dos apartamentos.
A prova aconteceu agora com essa indecência que nos empurraram goela-abaixo que foram os 1.700 bilhões pra campanha eleitoral que vamos ter que pagar.

Mas como todo Congresso tem um só interesse não há gritaria, só silêncio. Aí a esquerdinha patética não vai alugar 700 ônibus e nem distribuir as toneladas de mortadelas. Aí não tem a palhaçada de Greve Geral sem causa e sem sentido só pra parar o país e atrapalhar a vida de quem quer trabalhar, ir pra escola, ir ao médico, pois o povo por si só não faz protestos. Tem que ser manipulado. ...Êta povo!

Max Matos, dizendo tudo

Quinta, 26 Outubro 2017 02:06

O escravocrata versão 2017

"Mesmo que um trabalhador seja encontrado em condições degradantes a dignidade humana, se ele não estiver impedido de ir e vir, tal situação não irá caracterizar que ele esteja em condições de trabalho escravo".
Foi o que propôs o ministro do trabalho, Ronaldo Nogueira (PTB), por meio da Portaria nº 1.129, publicada na segunda-feira, dia 16. Ele é pastor evangélico, pode?
Safado! É o desespero de Temer pra agradar a bancada ruralista e ganhar os votos necessários pra se safar dos processos que o levariam a perder o mandato.

Ainda bem que a ministra Rosa Weber do STF, vetou esta indecente proposta.
Pelo menos, por enquanto, né?

Max Matos, dizendo tudo

Quarta, 25 Outubro 2017 00:01

Trio cultural e imortal

Setembro de 2013:

Aconteceu no Solar do Ferrão no Pelourinho, um momento cultural intitulado Amigos, como parte da mostra "Carybé ilustra Jorge Amado". Uma roda de conversa cujo tema foi a amizade entre o célebre escritor Jorge Amado, o artista plástico Carybé e o fotógrafo Pierre Verger.
Participaram desse bate-papo: Solange Bernabó, curadora da mostra e filha de Carybé; a escritora Myriam Fraga, diretora da Fundação Casa de Jorge Amado, acadêmica, ocupante da cadeira 13 da Academia Baiana de Letras; e do escritor José Barreto, autor do livro "Carybé, Verger e Jorge - Os obás da Bahia".
Ao final do evento foi sorteado entre os presente alguns exemplares do livro "Carybé, Verger e Jorge - Os obás da Bahia".
Eu não fui sorteado, mas fui premiado com a honra de posar ao lado dos protagonistas do encontro: Solange Bernabó, Myrian Fraga e José Barreto.
* A escritora Myrian Fraga viria a falecer em 2015.

Max Matos, dizendo tudo.

Terça, 24 Outubro 2017 23:50

O garoto Paul

Apesar dele ter sido meu ídolo nos anos 60, confesso que inicialmente não me atraiu ir ao seu show.
Moro aqui no Jardim Baiano e na hora do grandioso espetáculo, ouvindo o som da minha varanda que fica apenas há 100 metros da Arena Fonte Nova, bateu um doloroso arrependimento do qual jamais vou me perdoar.

O Impressionante é que o cara com 75 anos tá inteirão, com a mesma cara de menino, esbelto, muito cabelo e amado por uma geração que ainda não havia nascido quando ele já era consagrado nos Beatles e com o final da banda seguiu uma brilhante carreira solo de merecido sucesso.
Isso vem confirmar a emblemática frase do nosso eterno Belchior há muito tempo, talvez se referindo a pouca renovação de ídolos nas artes através dos tempos e de que o talento não tem idade. Disse o saudoso poeta: "Nossos ídolos ainda são os mesmos, e as aparências não enganam não".

É a pura verdade! E estão aí dezenas deles. Em nível de Brasil, temos o rei Roberto Carlos, Caetano, Gil, Chico e Milton, afora o grande número de corôas estrangeiros que continuam encantando o mundo. Todos contemporâneos de Paul, daquela época marcante, daquele tempo mágico.
Que vivas ainda muito, caro Paul McCartney!

Max Matos, dizendo tudo.

Em setembro de 2011 quando da ocupação do Complexo do Alemão no Rio de Janeiro, o Estado reagiu impondo ao crime organizado uma derrota acachapante que todos lembram.
A sofrida população dos morros cariocas, vivia abandonada pelas autoridades desde o malfadado governo de Leonel Brizola, que por conveniências políticas evitava o confronto com os traficantes que assumiram as favelas impondo aos moradores longos anos de medo, ameaças, violências, submissões, condenações e execuções sumárias.

Em fevereiro de 2001, eu havia escrito na coluna Espaço do Leitor do jornal A Tarde sobre esse assunto, quando tachei o crime organizado de "poder paralelo", expressão hoje admitida, mas rechaçada na época quando recebi sérias criticas, inclusive de cariocas radicados aqui em Salvador. Naquele artigo, fui hilário quando falei do fuzil AR-15, a vedete da época, me referindo a ele como de "uso exclusivo dos traficantes", numa alusão irônica à expressão comumente usada para denominar as armas especiais e que servem as forças bem.
É claro que os efeitos colaterais da operação já eram esperados como; a fuga e migração dos bandidos para outros locais e até ultrapassando divisas, assim como a ação de maus policiais nas UPP's que num típico e costumeiro abuso de poder, causariam também alguns prejuízos aos decentes moradores.

Os conflitos após a ocupação entre a polícia e moradores, ainda acontecerão por um bom tempo, porque o poderoso e resistente “Polvo do Crime”, tem os seus sete longos e eficientes tentáculos prendendo toda a sociedade: Eles imobilizam as classes, alta, média, baixa e miserável. Mas tem o respaldo; Na Política, pois muitos parlamentares foram eleitos com apoio dos traficantes e estão lá a seus serviços. Na Justiça, através dos advogados que defendem o crime e se constituem em verdadeiros cúmplices dos bandidos. Tudo isso escancarado e constantemente mostrados nos noticiários.

Nessas ações o número de marginais abatidos pela polícia foi e ainda está sendo relativamente baixo. Não que eles não mereçam, mas isso evita que os oportunistas defensores dos "Direitos Humanos" aproveitem para aparecer como falsos humanos, que só defendem bandidos, mas que não aparecem quando as balas perdidas ceifam as vidas de crianças inocentes, cidadãos de bem e principalmente quando bons policiais são abatidos na defesa da sociedade, deixando viúvas e órfãos. Aí nenhum ativista dos Direitos Humanos, aparece.

Max Matos, dizendo tudo.

Quarta, 18 Outubro 2017 13:55

O povo continua dormindo

A grande prova foram as manifestações de junho de 2013.
O primeiro movimento popular da era contemporãnea que fez os maus políticos comprovadamente temerem o povo. Desapareceram da mídia e se esconderam durante a Copa das Confederações.
Semanas depois começaram a promover Audiências Públicas para ouvir a população e o envio de mensagens simpáticas via internet.

Quando a "poeira baixou" com a acomodação do povão, eles voltaram a ser o que sempre foram.
É claro, eles sabem que o povo é... FOGO BRANDO.

Max Matos, dizendo tudo

Quarta, 18 Outubro 2017 13:44

Professores: Eles marcam as nossas vidas

A minha modesta homenagem a esses injustiçados mestres na formação da sociedade. Em particular ao meu filho MAX MATOS JR, e extensivos aos amigos professores, em especial a minha primeira professora, a qual me emociono ao lembrar e escrever sobre aquela pessoa que foi a minha primeira referência social. Paciente, sábia, acolhedora e dedicada. Nunca mais a vi, mas guardo na lembrança vivamente a sua imagem.
Professora JUDITE MENDONÇA; Aonde estiveres, saiba que nunca deixarei de te amar.

Max Matos, dizendo tudo.

Página 40 de 49