Vira e mexe e os patrimônios culturais do mundo estão se acabando ou sofrendo graves avarias sempre de forma desastrosa e inesperada.
Ainda nos recuperando da perda do nosso Museu Nacional, somos surpreendidos por essa tragédia que abateu toda a França, quando a principal torre desse majestoso templo já foi destruída pelo fogo e segundo um porta voz da própria igreja, não restará nada da sua estrutura interior.
Esse orgulho do povo francês, um dos monumentos mais emblemáticos da Europa, que data do século XIII e que levou 182 anos para a sua construção ser concluída, é um dos principais pontos turísticos da França e foi dedicada a “Maria, Mãe de Jesus”.
Notre-Dame se tornou popular para o mundo através do cinema com o clássico de 1939 “O Corcunda de Notre-Dame", estrelado pelo fabuloso ator britânico, Charles Laughton, que viveu o personagem “Quasímodo” que na trama fictícia do escritor francês Victor Hugo, era o sineiro do templo e que sofria forte preconceito (hoje bullyng) por parte da população que não aceitava a sua deformidade física.
Laughton contracenou com a maravilhosa atriz irlandesa, Maureen O’Hara, que viveu a cigana “Esmeralda” a qual o corcunda lhe devia caridade. E por isso a protegeu quando ela se refugiou na catedral acusada injustamente de de assassinato.
Mal sabia Vitor Hugo, que um dia o local histórico que ele escolheu para dar vida a sua eterna obra, sofreria este dano lamentável e irreparável.
Max Matos, dizendo tudo.
* Uma particularidade:
Ainda adolescente, Maureen O’Hara passou a ser a minha fantasia romântico-juvenil, após assistir o filme no final da década de 60. A razão foi o sorriso diferenciado daquela atriz, e que até hoje me chama atenção quando vejo uma mulher com um sorriso igual.
Por isso ousei criar o vocábulo, “maureen-orrino”, pra denominar esse especial sorriso expressado na face de uma mulher.