Apoiei a escolha de Guilherme Bellintani pela sua origem de gestão vitoriosa e competente na Sedur-PMS, na administração de ACM Neto seu inventor como homem público (Coisa que ele negou numa entrevista neste matutino mostrando sua ingratidão). Neto que foi também o seu indicador para concorrer a presidência do E.C. Bahia.
Me decepcionei redondamente com ele e comecei a ver sua fraqueza como gestor de futebol no momento em que ele não apoiou o seu atleta Índio Ramires naquele episódio em que foi falsamente acusado de racismo pelo molequinho e mentiroso Gerson do Flamengo. Bellintani quis “fazer média” para agradar com a imprensa sulista que na época rasgava elogios a ele por causa das campanhas sociais, que o deixou perdidamente vaidoso.
Ele intempestivamente suspendeu o atleta das atividades normais do clube até que se apurasse o fato, atitude que o Flamengo e nenhum outro grande clube faria com qualquer dos seus jogadores, por mais errados que estivessem. Foi um autêntico bobão e covarde. Além do mais Bellintani ganhou alguns títulos, mas perdeu outros mais marcantes, como as desclassificações na Copa do Brasil, Campeonato do Nordeste e do Campeonato Baiano, além de seguidas e vergonhosas derrotas em partidas simples.
Após tanto tempo comandando o Bahia ele só teve um título expressivo que foi a Copa do Nordeste do ano passado. Porém perdeu uma decisão dentro de casa contra o pouco expressivo Sampaio Correia. O pior é que eu não vejo um outro nome pra substituí-lo no próximo pleito, a não ser Bobô.
Não gosto de usar aquela ridícula palavra de ordem tão gasta e tão ineficiente usada por militantes de partidos de esquerda contra qualquer adversário que esteja no poder porque é uma palavra perdedora. Mas está na hora de mudar, sim. Como ele não vai renunciar, até lá só nos resta suportar essa realidade vergonhosa e altamente torturante.
Max Matos, dizendo tudo.