Apesar dele ter sido meu ídolo nos anos 60, confesso que inicialmente não me atraiu ir ao seu show.
Moro aqui no Jardim Baiano e na hora do grandioso espetáculo, ouvindo o som da minha varanda que fica apenas há 100 metros da Arena Fonte Nova, bateu um doloroso arrependimento do qual jamais vou me perdoar.
O Impressionante é que o cara com 75 anos tá inteirão, com a mesma cara de menino, esbelto, muito cabelo e amado por uma geração que ainda não havia nascido quando ele já era consagrado nos Beatles e com o final da banda seguiu uma brilhante carreira solo de merecido sucesso.
Isso vem confirmar a emblemática frase do nosso eterno Belchior há muito tempo, talvez se referindo a pouca renovação de ídolos nas artes através dos tempos e de que o talento não tem idade. Disse o saudoso poeta: "Nossos ídolos ainda são os mesmos, e as aparências não enganam não".
É a pura verdade! E estão aí dezenas deles. Em nível de Brasil, temos o rei Roberto Carlos, Caetano, Gil, Chico e Milton, afora o grande número de corôas estrangeiros que continuam encantando o mundo. Todos contemporâneos de Paul, daquela época marcante, daquele tempo mágico.
Que vivas ainda muito, caro Paul McCartney!
Max Matos, dizendo tudo.